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domingo, 25 de dezembro de 2011

Amar parece que virou uma vontade e não um querer!


O que vivo é tão diferente. Diferente porque é alguém ainda novo. Descobrimos coisas aos poucos. Apesar de já tê-lo comigo há algum tempo, a situação hoje não é a mesma. O lado não é mais o de amizade. Agora eu o tenho como um possível dono do meu coração. Tudo que começa, começa devagar, sem arriscar demais, com cautela, mas um medo assustador. Medo de não dar certo mais uma vez, medo de não ser ele a pessoa certa, medo de estar enganando meus próprios sentimentos, por tentar cobrir uma pessoa com outra. Conversas e risadas. Risadas e confusões. Eu o quero sempre por perto, pois ele me faz não lembrar do que ainda me machuca. Quero tê-lo agora. Ele me faz tão bem! Não sei se vou amá-lo, porque amar parece que virou uma vontade e não um querer! Prefiro que aconteça naturalmente. Tão natural quando encosto-me ao seu peito. Quando sinto seu cheiro. Quando me abraça forte ou quando diz que as coisas vão acontecer porque devem acontecer. Ele me tranqüiliza. Faz de mim mulher única novamente, já que antes eu pensava ser só mais uma. Ele não discute sobre problemas, mas adora arranjar soluções. Ele me fala várias coisas, tão boas de se ouvir. E uma delas ficou em minha mente, enquanto olhava sua boca me dizendo: “Posso não ser o homem da sua vida, mas vou fazer com que só eu exista enquanto estiver comigo...”

domingo, 18 de dezembro de 2011

“... O tempo ameniza, mas não cura. A novidade preenche, mas não substitui...”

Sim, como prometido fui à busca do “recomeço”. E por incrível que pareça, ele veio até mim. Alias, sempre esteve perto, mas eu nunca o enxergava. Talvez pela sombra que havia. Sombra que ainda permanece sobre mim, que ainda toma meus pensamentos e rouba meus sonhos. De tão perto que meu “recomeço” estava, passei a achar uma ironia do destino. Perto e longe. Isso tem muito a ver. Dei o primeiro passo, já o segundo é mais complicado. Vou ter que dividir sentimento, tentar esquecer uma história e apagar lembranças.  Porque eu entendi o teu silêncio. E isso significou muito pra mim. Decisões, escolhas, sempre partem de um momento que nos marca profundamente. Mas não se esquece de uma hora para outra. Não mesmo. Esconder é como encapar um livro de uma edição muito antiga. Na frente há como enganar a sua aparência. Mas deixar de sentir é a tentativa fracassada que suas páginas possam mudar também. Não custa nada tentar. A vida já é cara demais, não vou dar motivos para que ela perca seu valor. E como Marta Medeiros diz: “... O tempo ameniza, mas não cura. A novidade preenche, mas não substitui...”

domingo, 11 de dezembro de 2011

Espero que também concorde, ou pelo menos tente me entender...

Eu poderia te odiar. Poderia não querer ouvir teu nome, olhar em teu rosto. Foi você quem fez tudo errado. Que pôs os pés pelas mãos. É você quem se confunde com seus próprios sentimentos. Eu poderia te falar mil coisas. Sobre seus defeitos e o modo de como leva sua vida. Eu poderia fazer isso, mas prefiro não ser tão radical. Hoje o que quero é te pedir perdão. Isso mesmo. Hoje eu resolvi que te deixarei livre. Não do que sente por mim, mas do que sinto por você. Não digo que vou te esquecer, porque isso já disse antes e acabei me enganando. Te deixo livre do meu sentimento.Perdão por não ter coragem. Perdão por me omitir. E principalmente perdão por não ter dito antes o que tanto queria: Eu te amo! Estou me desligando agora, vai ser melhor assim. Espero que também concorde, ou pelo menos tente me entender. Deve ter alguém que tenha passado por sua vida, assim como eu. e de alguma forma tenha te marcado. Comece por essa pessoa. Eu também vou recomeçar. Só não sei ainda onde encontro o início. Mas difícil mesmo é o encontro com o fim, e ele é o mais próximo a mim agora. Desculpa por tomar essa decisão sozinha, mas foi a saída que pude encontrar. Nosso amor é muito arriscado. E eu, sinceramente, ainda não estou pronta pra correr esse risco. PS: Fica bem...

domingo, 4 de dezembro de 2011

Um pouco mais de mim...

Eu sou o que podem chamar de quase igual a todo mundo. Mas eu tenho qualidades. E às vezes até eu mesma me surpreendo. Sim, eu sou modesta ta. Às vezes me acho feia, outras horrorosa, e nos intervalos eu me acho bonitinha. Não combino rosa com rosa, branco com preto. Eu não sou de seguir moda, nem de comprar o salto da hora. Mas eu gosto de me vestir bem e “me achar” com uma roupa nova. É, eu tenho frescuras, e daí? Eu que me aguento não tô reclamando! Do que eu gosto? Eu amo a simplicidade, e olha que o simples já me foi  simplório demais. Hoje eu acho o “simples” a coisa mais linda do mundo. O meu sorriso? Ah, o meu sorriso pode não ser encantador, mas ele é muito verdadeiro. Assim como o meu olhar. E o que me encanta não é o que me faz arrepiar, apesar de tirar-me grandes suspiros, o que é encantador em alguém para mim é a verdade com que fala, o modo de como se expressa, a meiguice de um toque, e mesmo que não consiga tocar-me,  faz com que eu sinta esse toque mesmo distante. Agora me venho lembranças e saudades. Então, é...eu sou assim e poderia ficar falando sobre mim o dia inteiro. Não ligue se eu entrar em contradição isso também faz parte de mim. E sobre o amor? O quê que tem? Nós temos uma relação um pouco conturbada é verdade. Mas sabe de uma coisa, eu ainda tô aprendendo a amar. Pois é, eu amo acredita? Mas como a maioria, eu amo errado. Minha esperança é um dia começar a amar certo, ou talvez com um alguém certo. Apesar de achar que amo um alguém. Porém erradamente. Mas não deixei de amá-lo. Mesmo com todos os descaminhos, os retrocessos e mesmo sem o esperado encontro. Acho que já falei demais de mim, e se bem me conheço, é melhor  parar por aqui antes que me contradiga...


domingo, 27 de novembro de 2011

E se ela achar que eu mereça, estarei aqui, observando, atenta, imune. Sim eu estarei...

Será que você lembra? Lembra da hora em que teve de escolher entre o seguro e o inesperado? Será que você lembra das noites que dormiu pensando em alguém e acordou com o mesmo pensamento? Será que você lembra de tudo o que disse para uma pessoa e se conseguiu cumprir parte do que foi dito? Será que você lembra da voz de alguém quando disse “Alô” e a sensação foi uma das mais maravilhosa que teve? Será que você lembra de quando viu pela primeira vez a pessoa que hoje ainda ocupa um lugar no seu coração? Será que ainda lembra das noites de conversa fora e das risadas por alguma besteira? Será que ainda lembra do seu rosto, do seu modo de falar? Será que ainda lembra o quanto essa pessoa é especial? Será que ainda lembra que essa pessoa também tem sentimentos e por mais que tente decifrar vai ser em vão? Será que você sabe que na vida se não tomarmos uma atitude, alguém pode tomar pela gente? Será que você sente o que essa pessoa sente agora? Ou acha que os sentimentos não mudam? Será que realmente conhece o amor? Ou acha que ainda não apareceu? E se não apareceu, como sabe? E se já passou, o que fez pra não deixá-lo ir? Eu também não sei todas as respostas. Aliás, se soubesse teria resolvido uma parte da minha vida que não consigo defini-la. Mas pensando em tudo o que vivi, e ainda vivo, tenho autonomia para falar e até um pouco de vergonha. Passaram várias pessoas, vários sentimentos diferentes, marcantes, especiais. Embora não tenha vivido todos eu sei que não depende só de mim. E que a vida reserva pra todos algo muito especial. E se ela achar que eu mereça, estarei aqui, observando, atenta, imune. Sim eu vou estar. Só não darei certeza de que vou viver novamente o que já passou...

domingo, 20 de novembro de 2011

E essa escolha eu não sei se é motivo suficiente para assegurar minha espera...

Eu não sei mentir sobre meus sentimentos. Meu objetivo na verdade era de pelo menos não lembrar do que eu sentia. Que ilusão essa minha! Não bastasse fingir pra mim mesma que nada existe, ainda tenho que enganar meu coração. O Navegante tem de mim muitas coisas. Quando eu digo de mim, é porque ele já me teve e tem até hoje. Embora eu não aceite as condições que nossas vidas tenham sido impostas, eu sei que ele me ensinou bastante. Ensinou-me a não acreditar em tudo que dizem. Ensinou-me a só dar um passo se tiver certeza que o pé está seguro. Ensinou-me a não ter só vontades, porque vontade passa, eu tenho que ter atitudes. Ensinou-me também que na vida não há nada que dure pra sempre, mas tem coisas que duram muito pouco. Ensinou-me ainda que a espera faz parte do amor, e quem não espera infelizmente, tem que se contentar com escolhas erradas. Mas de tudo que me ensinaste Navegante teve uma que eu vou levar por toda a vida. Nós sempre temos uma segunda chance, e nunca podemos desperdiçá-la porque a primeira foi experiência, mas a segunda é esperança, e essa você não soube aproveitar. O pior é que esperança eu ainda tenho por isso estou esperando a terceira chance. Mas de todas as coisas que você pôde ter de mim, escolheu ter saudade. E essa escolha eu não sei se é motivo suficiente para assegurar minha espera...

domingo, 13 de novembro de 2011

E conseqüências nem sempre são agradáveis, alias elas vêm como um castigo.




Foi aí que pedi um sinal. Nunca havia pedido algo desse tipo porque sempre achei que eu fosse bem resolvida. Na verdade acho que nunca tinha pedido tal coisa porque sempre recebia uma resposta e talvez essa não fosse a que eu queria ouvir. Já não estou mais conseguindo distinguir coincidência de destino. Pra mim os dois estão com raiva de mim e vivem jogando situações para eu decidir. Confusa, confusa e confusa. O meu desejo seria que soubesse quem realmente faria parte da minha vida e quem não deveria estar nela. Fiquei com tanto medo, que passei o dia inteiro esperando algo. Mas aí o algo não apareceu. Entendi assim o sinal. Talvez nem fosse o que eu deveria saber mas como tenho pressa na resposta preferi acreditar. Talvez tenha sido precipitada, mas eu precisava de uma resposta naquele momento. Fosse ela qualquer resposta. Somos precipitados demais e isso requer conseqüências. E conseqüências nem sempre são agradáveis, alias elas vêm como um castigo. É o mesmo que dizer: Bem que eu avisei! Mas aí já é tarde. Hoje fiz as pazes com meus sentimentos, nós estávamos meio sem nos falar. O melhor de tudo é que não entramos em consenso algum. Então fica assim, como está. Mas por favor da próxima vez tenta ser mais objetivo, porque decifrar o outro eu não tô conseguindo mais !

domingo, 6 de novembro de 2011

E depois é quase um já era.

Todos nós compartilhamos várias coisas todos os dias. E isso parte de nossas escolhas. Só compartilhamos aquilo que nos interessa, que nos faz bem. As decisões que tomamos em nossa vida são difíceis as vezes, mas alguém já disse que era fácil? Não adianta fingir que nada aconteceu. Que foi um engano. Toda ação tem sua conseqüência e nós temos que arcar com isso. E nós temos, de verdade que arcar com nossas escolhas.  Tudo em nossa vida depende da forma pelo qual olhamos os acontecimentos. Os momentos, as pessoas, os sentimentos. Eu decidi olhar dentro de mim. Revi meus valores, minhas prioridades, meus conceitos... Eu tive que primeiro olhar pra dentro de mim, entender o que se passa, revirar tudo ao avesso, para só assim começar a olhar pro outro. Perdemos muito tempo esperando que o destino dê uma forcinha para que não precisemos fazer grande esforço ou tomar grandes decisões...Pra compartilhar algo com o outro depende muito mais de um sinal do ‘destino”. Porque as vezes entendemos errado e só vemos isso muito depois. E depois é quase um já era. O que quero dizer é que meu olhar hoje já não é o mesmo. Muita coisa mudou e o que eu aprendi foi que nossas escolhas não são fáceis realmente, mas o que as deixa menos difícil é o modo como escolhemos encará-las. A franqueza, a limpidez, que realmente faz a diferença quando decidimos dar um passo de não só olhar com os nossos próprios olhos, e passar a enxergar a vida também com o olhar do outro.Eu admiro quem compartilha esse tipo de olhar.Quem não tem medo de encarar o destino, que não espera sinais..É isso que chamamos de compartilhar, olhar a si primeiro e compartilhar junto o olhar do outro...

domingo, 30 de outubro de 2011

Mas eu ainda estou viva e você me fez enxergar isso...




A porta continua aberta. Se bater e eu não responder, insista mais um pouco. É só minha indecisão que tem medo de abrir. Mas eu ainda estou viva, você me fez enxergar isso. Á você nunca haverá portas fechadas. Não existirá tempo errado. Nem tempo certo. Apenas o tempo exato. Um exato momento em que me encontrará. E do mesmo jeito que me encontrou pela primeira vez. Pelo acaso, pelo inconstante, por um instante. Eu jamais tive a pretensão de escolher ninguém, até porque não somos nós que escolhemos. Somos escolhidos e isso é uma dádiva. Podemos passar por caminhos diferentes, tortuosos, indecisos, desconhecidos. Mas isso faz parte da vida. Quem não paga pra vê não recebe recompensa alguma. Antes isso pra mim era difícil, porque eu não queria perder nada pra ganhar outra coisa. Mas a vida me mostrou que a perca faz parte do presente, que a recompensa vem no futuro e esperar não faz parte disso. Quem espera demais acaba se decepcionando. E quem se precipita acaba se frustrando. Ah vida minha! Bem que poderia ser mais amiga, me privar de coisas ruins, me dar só coisas boas. De todas as lições que a vida me ensinou, uma está presente em meu momento: A história só acaba quando o último desiste. E desistir? Isso não me pertence....

domingo, 23 de outubro de 2011

Eu fico aqui parafraseando sobre meus dias...




O que quero talvez nem eu mesma saiba. Mas há coisas na vida que você passa a ver diferente. Passa a gostar e a desgostar também. Tem outras até que não aprendemos ainda a diferenciar, mas o tempo, tão soberano, se encarrega desse serviço. Eu posso dizer o que eu não quero, se assim me permitir. Não quero alguém que me faça louca ou santa. Eu prefiro ser um pouco de cada, nem mais e nem menos. Não quero só colo, não quero só abraço, não quero só voz nem muito menos palavras ditas em vão. Eu prefiro ficar com a transparência da alma, com a virtude da sinceridade e a clareza da verdade. Prefiro não me precipitar, prefiro pensar mais um pouco e se isso não for da sua vontade...Que pena! As melhores coisas da vida acontecem quando são lapidadas, moldadas por suas próprias mãos. Assim eu continuo escrevendo minha história. A cada linha eu fico mais forte porque sei que a vida não espera por suas lamentações. Ela quer que você as supere. E minhas superações andam me surpreendendo. . Eu fico aqui parafraseando sobre meus dias, moldando minhas conquistas e lapidando meus sentimentos. Não preciso que saia tudo perfeito, mas ainda prefiro que saia quando não for importante. Prefiro que não exista quando não tiver certeza.Prefiro esquecer quando ainda não aconteceu. Prefiro, eu sair quando achar que não me faz bem...


domingo, 16 de outubro de 2011

Eu vou então dá um sorriso nesse momento...




O meu amor é bem mais simples. Sem difíceis escolhas, sem grandes cobranças ou muitas perguntas. O meu jeito de amar é único, latente, promissor, misterioso mas sem promessas infinitas. O para sempre pode existir, mas eu não quero conhecê-lo tão cedo. Quero viver cada dia. Assim como eu vivo. Um de cada vez. E por mais que eu esteja machucada vai ser difícil descobrir, pois me mantenho forte, me mantenho firme, me faço de fria. Meu sentimento não é de tristeza muito menos de decepção. Porque eu sou verdadeira comigo mesma. Posso esconder o que sinto, mas EU sei o que sinto. Sou quase normal, mas também sou imprevisível. Não me subestime pois até a mim eu surpreendo.Ninguém precisa saber que estou triste, mas sei que tem pessoas que merecem o meu sorriso. Eu vou então dá um sorriso nesse momento, pode até não ser minha vontade, mas já quis fazer outras coisas que não pude. Então o que me resta a fazer agora é esperar a vida brincar mais uma vez comigo. Vai que amanhã seja minha vez de escolher a brincadeira?

domingo, 9 de outubro de 2011

Mas se não o tivesse nunca teria conhecido o amor.



Mais uma vez você faz questão de desaparecer. Dúvidas vêm em minha mente como um dia de chuva no fim da tarde. Não quero acreditar que ainda chove mas as nuvens lá fora não me deixam mentir. Às vezes minha vontade é que você nunca tivesse existido só pra que eu pudesse viver em paz! Mas se não o tivesse nunca teria conhecido o amor. Mesmo com todas as barreiras, as idas e vindas, os acasos, os imprevistos é a você que eu pertenço. Mesmo os que passaram por minha vida, aqueles amores de verão, você será sempre minha estação preferida. Queria ter você todos os dias do ano, mas tenho que me contentar com algumas horas que se faz presente. Mas talvez nenhum dia inteiro fosse tão intenso como nossas horas juntos. Horas especiais, marcantes, inesquecíveis. Eu fico aqui na espera de seu retorno. Tão ansiosa. Sempre é como a primeira vez. É tão mágico e no mesmo instante triste, pois sei que não vou tê-lo por muito tempo.  O que me conforta é saber que quando estou com você, a sensação é única e especial: meus pés saem do chão, meu corpo adormece e meu coração é só palpitações.E isso eu sei que só você me faz sentir. Já se passaram alguns dias desde nosso ultimo encontro, mas tenho certeza que quando nos encontrarmos novamente mais algumas horas de eternizarão...

domingo, 2 de outubro de 2011

Essa é para o meu único amor...




Hoje eu acordei tão feliz. Me veio uma vontade de sair e te encontrar. Eu poderia procurar o dia inteiro, mas se tivesse a recompensa de te encontrar no final do dia já seria perfeito pra mim. Confesso Navegante que por demasiado eu tentei te esquecer, por diversos dias não quis sua presença, não quis lembrar do seu lindo rosto, não quis sentir o seu delicioso beijo, nem seu abraço aconchegante. Confesso que teve momentos onde tentei enganar a mim mesma na tentativa fracassada de tirar você do meu coração. Confesso que fraquejei ao dizer que não te amava, pois se eu fosse forte o suficiente teria dito que a única pessoa no mundo em que amei de verdade hoje não se faz mais presente em minha vida.Onde está você Navegante? Porque não me esperou? Porque não lutou por mim? Hoje eu travo uma briga comigo mesma por não ter revelado meu sentimento a tempo de te ver indo embora. Mas de que adianta lamentar um erro que cometi (ingenuamente, mas erro cometido)?  Na verdade eu não me culpo pois sei que fiz o possível para estar do seu lado mas quando se fala de amor é o impossível que deve ser alcançado. Desculpe por não ter respondido na sua ida a pergunta que me fez, mas se me perguntasse agora eu diria sem medo algum, e faria o impossível para tê-lo do meu lado nesse momento...

domingo, 25 de setembro de 2011

Nós não vivemos, nós amamos!





Enquanto eu dava voltas e mais voltas dentro de mim, não encontrara nada. Porque temer pelo desconhecido? Porque não dar uma chance ao mistério? Porque não me entregar ao que tanto atenta? Parece tarefa fácil ter que voltar ao começo outra vez, mas o que faz de mim ser amada é o prazer de saber que o tenho ainda. Perder ou ganhar faz parte do que chamamos vida. Mas eu prefiro consagrar o mais sublime fato viver, em amar. Nós não vivemos, nós amamos! Pergunte alguém que não ama se ele vive? Pergunte aos que amam se conseguem viver sem amor? Eu já tenho a resposta e você também. Claro que existem os amores não correspondidos, os amores platônicos, os amores perdidos, os amores esquecidos, mas amores são sempre amores, independente da estação. Posso dizer que ele pertence a mim no doce outono, no calor verão, no frio inverno e na bela primavera. Eu estou sempre amando e isso me faz ser feliz. Isso faz com que o amor do outro chegue até mim. É único e intenso. Esse é meu modo de viver. É como dar boas vindas ao sol quando amanhece e ter que despedir-me quando ele se põe. É a ansiosa espera de vê-lo novamente, sabendo que não demorará muito. Basta fechar os olhos e quando abrir: “Ali está ele, pronto para me fazer feliz mais um dia.” Minha tarefa é somente fazer o que manda meu coração. Se vou ganhar ou perder... sinceramente? Não é minha prioridade...

domingo, 18 de setembro de 2011

"...mas amor só o coração é quem escolhe..."


Hoje foi o nosso terceiro encontro. Não foi nada demais. Tudo o que aconteceu eu já sabia. Fui totalmente fria. Mas aconteceu naturalmente. Só o Navegante estava em meus pensamentos, no meu coração. O “interessante-encontro” percebeu minha distância embora estivesse a um palmo de seu rosto. Não fui uma companhia agradável, eu admito. Mas não consigo fingir sentimento nem palavras. Por isso preferi ser franca, mas sem ser dura demais. Pra minha surpresa ele agiu normal. Entendeu minha decisão embora tenha deixado transparecer um ar de decepção. Não foi fácil deixar ir uma pessoa tão maravilhosa como ele, mas o verdadeiro amor só o coração é quem escolhe. Nós temos a função de acatar a decisão. Escolhas são inevitáveis mas ter certeza de que estamos certos é quase impossível. Desperdir-me dele não foi tarefa fácil, mas sei que vai ser ainda pior enfrentar meu indeciso amor ao lado do Navegante. Talvez não esteja pronta mas só vou saber tentando...

domingo, 11 de setembro de 2011

Mas eu sei que ainda não acabou...

O nosso segundo encontro foi ótimo. Não há duvidas. Sua companhia foi agradável, me fez sentir diferente novamente. Ele não é igual aos outros e isso é o que me fascina. Mas não quero o magoar, penso que não vou conseguir superar suas expectativas. Não estou preparada para algo mais sério, nem ao menos entregar meu coração. O meu “interessante-encontro” é muito especial, e o machucar vai ser a última coisa que quero fazer. Não posso negar a vontade de não ser ele naquele momento. Minha vontade ali seria que fosse outra presença, outro beijo, um outro toque, outro cheiro. Há coisas que marcam demais nossas vidas, pessoas que são inesquecíveis. E ainda há aquelas pessoas que nos tomam, que nos envolvem, que nos enchem de tal forma que não há lugar pra mais ninguém. Existe um alguém que já me possui há algum tempo. Só uma pessoa que me faz sentir o que realmente sou, alguém que já pertenço em corpo, alma, mente e coração. Alguém que não está comigo agora. Agora. Mas alguém com quem gostaria de estar nesse momento. Um único alguém que me convence de que o amor realmente existe, mesmo sabendo que não seja fácil amar. Todas as histórias de amor são diferentes. E acredito que minha história não é igual a de mais ninguém. Prefiro que seja única, prefiro que seja duradoura, prefiro que seja intensa, prefiro que seja com o Navegante. Ninguém nunca me disse que seria impossível. Ninguém nunca me disse que seria para sempre. Mas eu sei que ainda não acabou...

domingo, 4 de setembro de 2011

“Um gostoso som do mar e uma brisa refrescante...”





“Um gostoso som do mar e uma brisa refrescante...” É assim que descrevo o meu encontro. No começo foi tão estranho. Senti-me desconfortável com sua presença. Não pensei que seria tão difícil estar ao lado de outra pessoa que não fosse o Navegante. Saímos e conversamos sobre um monte de coisas. Embora o assunto tenha descambado para os amores anteriores o meu “encontrado” me fez sentir leve e me tirou grandes gargalhadas. Senti-me outra nessa tarde, por algumas horas não lembrei do Navegante. Mesmo com sua ausência se fazendo presente constante em minha vida, senti-o agora ainda mais longe. Mais longe que quilômetros, horas. Senti realmente que estou sendo forte. Estou finalmente podendo falar seu nome e lembrá-lo sem dores ou ressentimento. Nunca tinha visto um pôr-do-sol tão iluminado. Acho que estou descobrindo coisas maravilhosas, dentre elas o sabor de cada momento. Sempre há em nossas vidas um instante em que descobrimos que o comum não mais nos atrai. Descobrimos nas coisas mais simples da vida, momentos mágicos. Aqueles que parecem insignificantes, mas que se transformam em momentos especiais. Hoje eu vivi algo diferente. Talvez não esteja totalmente pronta para um recomeço, já que não vivi em ponto final. Mesmo assim vou dar-me uma oportunidade. Que seja ele agora o meu refúgio. Que seja ele o meu ponto e vírgula....

domingo, 28 de agosto de 2011

Que faça-me feliz, mesmo com todas as minhas barreiras...




E aí você apareceu. Apesar de saber que sempre esteve bem pertinho de mim, simplesmente não quis enxergar. O amor realmente é cego, ele nunca acerta o alvo. Pode ser que nem seja amor. Pode ser somente uma paixão. Mas eu vou me agarrar a isso. Com todas as minhas forças. Nem que pra isso eu tenha que me machucar. Esquecer o Navegante é o mesmo que tirar um pedaço de mim. Mas se não consigo viver sem ele, sem um pedaço vai dar no mesmo. A diferença é que não vou mais lutar sozinha. A diferença está no que me faz bem. Se estar longe de você me faz mal,  se não tenho expectativas de um novo encontro, é melhor pra mim seguir em frente, vai ser difícil, isso eu já sei. Juras de amor não me comovem, fiquei um pouco fria sim, eu confesso, mas jamais deixarei minha felicidade em segundo plano. Que seja bem vindo o meu “interessante-encontro’ . Que seja agora e até quando for especial. Que faça-me feliz, mesmo com todas as minhas barreiras...

domingo, 21 de agosto de 2011

PS: Vou tentar minha felicidade novamente sim, mas ao lado de alguém corajoso!

E mais uma vez a indecisão me perturba. Como se fosse parte de mim, invade, toma um lugar e dali não quer sair. Minhas contraditórias decisões fazem com que eu fique ainda mais confusa. Às vezes pareço ser água, límpida e transparente. Às vezes pareço ser sombra, escura e enigmática. Meus dias longe dele me fazem um grande mal. Ele é minha sede, meu calor e meu coração. Minhas tentativas de esquecimento estão sendo em vão. Tenho certeza que nossos destinos estão cruzados, mas nossas diferenças são grandes demais para alguém como eu, que sou tão frágil. Se eu já não consigo esquecer sozinha, vou ter que pedir a alguém que me ajude. Já neguei meus sentimentos, já menti sobre eles, já tentei escondê-los por diversas vezes. Vou dar outra chance a mim, a meu coração.Não culpo ninguém por isso. Nem muito menos a ele. Talvez tenha faltado coragem as duas partes, talvez ele tenha pensado que eu não tenha o amado (o mesmo que pensei quando se foi). O problema é que se não deu pra ele, pra mim não dá mais. Inconstante são os meus dias sem ele. Ninguém vive sem amor, ninguém vive sem ser amado. Eu também não consigo viver esse amor "platônico-real". Desejo ao Navegante somente coisas maravilhosas. Desejo que encontre alguém que tenha coragem de dizer seus sentimentos, alguém que não o deixe escapar. Só não acredito que ele encontre alguém que o ame mais do que eu...PS: Vou tentar minha felicidade novamente sim, mas ao lado de alguém corajoso!



domingo, 7 de agosto de 2011

...esperei por uma resposta de seu silêncio, mas quando se ama a demora na resposta pode significar um doloroso Adeus.




Acordei tão bem hoje, foi ótima minha noite anterior. Mas o diferente é que em meus sonhos o Navegante não se faz mais presente. É realmente difícil esquecer alguém que já representou tanto em sua vida, de uma hora pra outra. A gente sofre, tenta voltar atrás, dar outra chance, mas os fortes conseguem vencer a emoção e colocar um pouco de razão nesse momento. Isso faz parte do processo de esquecimento. Às vezes fico pensando cá, se não seria melhor parar de lutar contra meus sentimentos e começar tudo novamente. Como era bom quando tinha a presença do Navegante. Como era bom conversar com ele, falar dos meus medos, das minhas frustrações, das minhas alegrias, dos meus desejos. Sua companhia era essencial pra mim. Não teria um só dia em que não o visse, que não o tocasse, que meu corpo não pertencesse mais a mim. Tudo seria dele. E eu gostava disso. Não teria nenhum problema em ser só dele. Não teria problema algum em me entregar. Tem horas que tento fraquejar. Penso que se ele falasse mais uma vez comigo, uma só vez que fosse eu largaria tudo, no mesmo momento. Diria aquilo que não lhe disse antes. Revelaria todo o meu sentimento. Falaria dos momentos em que sofri com sua falta diária. Da minha vida que ficou totalmente sem graça depois da sua ida. Faz-me pensar nele até no momento que tento esquecer. É, isso faz parte do processo de esquecimento. Mas antes que escreva a ultima linha dessa página, gostaria que o Navegante estivesse presente para que também fizesse parte da decisão que tomei a uns meses atrás. Gostaria que compartilhasse comigo a decisão de esquecer. Mas só o que tenho dele hoje são lembranças e ...o silêncio. A pior coisa do silêncio é que você toma conclusões que podem não ser verdadeiras. A melhor coisa do silêncio é pensar que ainda pode ter uma segunda chance. Eu ainda esperei por uma resposta de seu silêncio, mas quando se ama a demora na resposta pode significar um doloroso Adeus.

domingo, 31 de julho de 2011

Cuide bem de mim, pois tenho asas e a liberdade é tentadora!

Viver o momento que se passa em minha vida está sendo um pouco difícil. Querer que tudo fique bem, querer que tudo dê certo, não é tarefa pra qualquer um. Quem dirá pra mim, uma eterna indecisa. Apesar de meus descaminhos, minhas idas e vindas constantes, um fator me veio repentino, porém com grande força. Percebi que existe alguém que se importa de verdade comigo, que quer entender o que se passa nesse momento, entender meus sentimentos, meus defeitos. Isso fez com que voltasse a pensar em abrir meu coração. Coração esse que já sofreu, de longe e de perto. Sofreu pouco e em demasiado. Já tentou recomeçar e acabar. Quando decidi dar outra chance pra mim, receosa é claro, cautelosa ao extremo, pensei em o que poderia ser diferente, o que não poderia se repetir e o que eu queria que eternizasse. Mas pra quê tantas cláusulas se eu posso seguir em frente apenas com o “nós”. Depois do nós eu começo a pensar no “daqui pra frente”. Queremos ser perfeccionistas demais, para uma espécie que nem sabe como vai ser o amanhã. Queremos sempre o melhor, mas não damos o melhor que somos. Vou deixar de pensar como seria.  Minha filosofia de vida agora vai ser venha o que vier. Se eu não estiver preparada, depois eu penso como vou consertar.  A vida é única sabia ? Eu que comecei um pouco tarde a perceber isso. Só irei fazer um pedido ao alguém que estiver ao meu lado: - Cuide bem de mim, pois tenho asas e a liberdade é tentadora...



domingo, 24 de julho de 2011

Meu coração ainda não estava preparado para sensação tão repentina e maravilhosa.

Então como prometido a mim. Fui à busca de algo. O algo em que minha sina tende a procurar. Mas como previsto, foi em vão. O que buscava não vem com descrição e nem com aviso.Vem como quem não quer nada, devagar, bem lento. O encontro entre nós é igual, sem mais, nem menos. Procurei incessantemente, entre vários que estavam em minha volta. Meus olhos insistiam por encontrar alguém. Mas quem?  Alguns me olhavam, mas nenhum olhar me fascinava. Olhares perdidos, sem sentimentos, iguais aos olhares em que via quando curtia minhas noitadas. Nenhum em especial. E seguiu assim pela tarde inteira. Caminhar pela praia foi bom para refletir, e ter a certeza que minhas escolhas estão indo pelo caminho certo. Desapego. Isso. Agora podia sentir um pedaço de liberdade. Estava conseguindo desprender-me de meus próprios sentimentos. Já com o sol se pondo, tive a sensação de fracasso, por não ter conseguido o que queria nessa tarde em que sai a procura de alguém. Deparei-me no fim da caminhada, pés ainda sujos de areia, com um desconhecido. Nunca tinha o visto antes. Ele parecia diferente. Sim ele tinha um olhar penetrante, fixo e olhava bem dentro dos meus olhos. Senti medo, parecia que lia meus pensamentos. Nossa, balancei por um segundo, sai do chão e flutuei. Não havia sentido tal sensação á algum tempo. O Navegante havia me deixado marcas, que não seria fácil apagar. Meu coração ainda não estava preparado para sensação tão repentina e maravilhosa. Até aquele exato momento. 

domingo, 17 de julho de 2011

Feliz eu estou sendo, por buscá-la e tentar ser feliz!

Hoje me sinto leve. Sua ausência já não me faz tanta falta. Eu aprendi várias coisas nesses últimos meses, só ainda não aprendi a mentir. Sua presença faz sim muita falta. Há horas em que meu corpo não acompanha meus sentidos. Pensamentos já não são meus. Tardes de domingo me tomam com sua ausência. É dificil conter essa situação. Meu coração é muito fiel á seu dono. Faz com que ninguém adentre, impede qualquer um que queira tomar de conta, nenhum consegue invadi-lo. Há ainda quem se atreva, mas qualquer um não é o suficiente. Bem que eu queria, um pouquinho que fosse, mas que alguém tivesse uma chance de me fazer sentir algo diferente, algo que mudasse a invicta opinião do meu coração. Quem conhece minha história talvez não acredite. Talvez o Navegante não saiba o quão foi e ainda é importante em minha vida. Meu coração não tem culpa, ele apenas segue meus instintos, meus sentimentos, meu martírio. Quem tem de dar alguma chance, alguma abertura para um novo AMOR, sou eu.  Na vida muitos já tiveram oportunidade de caminhar com a felicidade. Mas só alguns aproveitam sua passagem. Eu talvez não tenha achado tão importante sua caminhada a meu lado. Mas ainda a tempo de apressar os passos e tentar alcançá-la. Realmente a felicidade não passa duas vezes. Temos que perceber quando ela nos espera, temos que guardá-la e aproveitar esse presente. Há aqueles que não percebem sua presença, que a deixam passar. Mas felizes são os que não esperam sentados. Que buscam novamente sua sublime companhia. Feliz eu estou sendo, por buscá-la e tentar ser feliz! 


domingo, 10 de julho de 2011

Hoje não quero fazer parte de uma história. Eu quero começar a viver uma, mas do início.

 Página: 109

Esquecer se tornou uma realidade. Apagar o que aconteceu virou quase uma necessidade. Vaguei dentro de mim, procurando saídas ou pistas de por onde começar. Mas é incrível! Não encontrei nenhuma. O problema do ser humano é querer que as coisas aconteçam no momento em que estão precisando. Mas será mesmo que sabemos quando precisamos de algo? Ou na verdade não sabemos esperar à hora certa? Eu aprendi um bucado com a vida. O que é mais difícil pra mim agora é saber se estou entendendo os sinais. Como uma pobre mortal, vou continuar a caminhar, como sempre fiz. Com ou sem, bem ou mais ou menos, agora ou mais tarde, hoje ou amanhã, com o passado ou com o futuro. Porque a vida sempre foi maravilhosa comigo, já me deu pedras e também diamantes, já lapidei alguns e outros joguei fora. Hoje o que eu quero não é o certo. Hoje o que quero é o indeciso com vontade de acertar. Hoje não quero fazer parte de uma história. Eu quero começar a viver uma, mas do início. Não preciso escrevê-la, pode me dar páginas em branco. Pode me dar uma caneta sem tinta, um borrão rabiscado. Pra mim não importa. Hoje estou disposta a aproveitar cada pedaçinho (menor que seja) da vida. Assim não vou desperdiçar nenhum só momento. Assim saberei com quem devo aproveitar melhor o meu pedaço de tempo. Assim vai ficar mais fácil recuperar os pedaços que ficaram do meu coração.



domingo, 3 de julho de 2011

Acho que estou demorando demais, e isso está custando minha felicidade.


Depois de tanto refletir, sobre meus dias de escravidão, comecei a pensar um pouco em mim. Coisa que não fazia há muito tempo. Minha vida era dedicada totalmente ao Navegante. Pensamentos, ações, desejos, decisões. Tudo vinha depois dele. Ele sempre esteve em primeiro lugar. Mas tem horas em nossa vida que escolhas tem que ser tomadas sem demora. Acho que estou demorando demais, e isso está custando minha felicidade. Talvez eu não tenha demonstrado todo o amor que sentia,ou melhor, que sinto. Talvez realmente o Navegante desapareceu por um bom motivo, que não seria eu. Quando amamos alguém, é natural que um se entregue mais que o outro. É natural a decepção. O que não é natural é sofrer em vão. Não estou mais agüentando, tenho que dar um basta. Chega de tentar entender. Chega de tentar decifrar. Chega dessa minha vida de ilusão. Chega de viver outra vida, deixando a minha esquecida. Chega! Demorei muito pra dizer, mas nunca é tarde pra fazer a coisa certa, ou pelo menos errar tentando acertar.  Decisões são difíceis, eu sei. Por isso nada na minha vida foi prematuro e agora não vai ser diferente. Hoje, tive que decidir o rumo que tomar daqui em diante. Fácil não foi, (de jeito nenhum) mas tenho que dizer : "Chega de você, Navegante..."




domingo, 26 de junho de 2011

Talvez um dia possamos ter um início e assim colocarmos reticências.

Apesar de sempre querer virar essa página da minha vida (a parte em que o Navegante apareceu), é uma tentativa em vão.
Mesmo com a ausência, ele permanecia em mim. Ali, presente, futuro e pra sempre passado. Não adianta querer arrancar alguém do coração quando a situação é mal resolvida. Isso acontece quando as coisas não têm um ponto final. Quando se inicia do nada e do nada acaba. Eu não sei de verdade se “acabou”, porque só acabamos algo que tenha se iniciado. E pra mim o início sempre foi uma incógnita.  O que podemos chamar de início? Algo que tenha um pedido formal ou que tenha a frase: “Nesse dia começamos”?
Então, não. Não teve início. Talvez tenha tido uma iniciativa mal colocada ou equivocada. Mas, e fim? Fim também não teve. Pelo menos de minha parte. Então vou ficar aqui mesmo, onde eu sempre estive, onde ele me encontrou. Talvez um dia  possamos ter um início e assim colocarmos reticências.
   
  

domingo, 19 de junho de 2011

...saber quem realmente é importante na minha vida, quem foi, e quem vai passar a não significar mais nada pra mim.

Pra mim chega. Já deu. Eu não tinha forças pra lutar mais por esse amor e nem pra acabar com ele. Um beco sem saída. Eu não tinha alternativa a não ser tomar satisfações. Mas do que adiantaria? É bem melhor tentar esquecer, do que continuar sofrendo.
Eu queria poder dizer a verdade a ele ou ao menos dizer o que sinto, porque nesse mundo não teria outra pessoa mais medrosa do que eu. Era tão evidente que até em um olhar eu já demontraria. Um simples olhar, um simples telefonema ou uma simples mensagem. Simples. Simples pra quem? Pra você talvez, porque pra mim seria a forma mais simples de me entregar. Quase um suicídio sentimental. Tudo bem, já sei, sem exageros. Eu vou tentar da próxima vez. Na verdade o que eu preciso agora é tomar decisões, saber quem realmente é importante na minha vida, quem foi, e quem vai passar a não significar mais nada para mim. Se fosse fácil, assim como escrever, os meus problemas não existiriam ou já estariam todos resolvidos!


domingo, 12 de junho de 2011

Desejo não concedido! Quem disse que o amor obedece desejos?

O dia já começou me intimando. A noite chegou e...Que noite linda! E essa lua? Ela quer me dizer algo.
A lua cheia me convida para um longo beijo. Lua convidativa e eu longe de você. Isso não é mais novidade.
Parece música repetida não estar ao seu lado, mas nesses dias em minha vida só toca uma melodia. Difícil descrever a letra ou cifra-lá. Só quem pode cantar tal melodia sou eu. Mas hoje eu não quero nostalgia nem depressão. Eu queria esquecer ou tirar o Navegante da minha mente, do meu coração, da minha vida.
Desejo não concedido! Quem disse que o amor obedece desejos? Quem disse que eu quero isso de verdade? Se eu o visse agora, se pudesse dizer algo a ele, se pudesse tocá-lo eu diria:
"Se a vida acabasse nesse momento só há uma pessoa com quem eu queria estar para sempre: VOCÊ"



domingo, 5 de junho de 2011

Acho que ele e eu seríamos um do outro sim, mas, não agora.

Ele aparecia do nada e do nada ele desaparecia. Era comum vê-lo um dia e só retornar a vê-lo dias depois. Acho que esse era um mistério que eu ainda teria que decifrar. Porém vendo ele pouquíssimas vezes estava cada vez mais difícil desvendar esse mistério. O meu navegante não seria do mar e nem da terra. Ele pairava sobre minha mente mesmo existindo em carne. Não era imaginação nem uma visagem, mas ele seria quase inalcançável, alguém que chegava bem perto e escondia-se. Eu poderia tê-lo comigo nesse momento. Seria o meu maior desejo agora. Mas eu não podia. Ou podia e não queria? Ou queria e hesitava? Acho que o símbolo do amor poderia ser um ponto de interrogação e não um coração. São tantas dúvidas, inseguranças, medos... Eu queria tê-lo comigo. Sim eu quero muito. Mas há coisas que só entendemos lá na frente. Há coisas que podem esperar mais algum tempo. Acho que ele e eu seríamos um do outro sim, mas, não agora.


domingo, 29 de maio de 2011

A culpa é toda minha por não querer esquecê-lo!

A noite veio tão depressa. Eu pude apreciar de perto a mistura das nuvens. As de cor azul-escuras abraçavam até esconder totalmente as nuvens azul-claras. Foi tão lindo. Esse abraço me fez lembrar de várias coisas. Inclusive dele. Eu queria não falar dele. É impossível. Às vezes parece que ouço sua voz . As vezes sinto sua presença. Às vezes sinto seu cheiro. Às vezes me pego pensando nele em qualquer lugar que eu esteja. Eu passei a ser uma espécie de perseguida. Talvez perseguidora. Talvez até uma escrava. Não tenho mais o controle dos meus atos, do meu corpo, da minha mente. O engraçado é que ponho a culpa nele. Mas fui eu quem deixei ele entrar e morar dentro de mim. A culpa é minha por não saber o que quero e não lutar por meus sentimentos. A culpa é toda minha por não querer esquecê-lo!

domingo, 22 de maio de 2011

Ele não podia ir muito longe, meu coração já era dele.

Página 78
Fazia dias desde sua ausência. Acho que meses até. Eu sinceramente já teria perdido todas as esperanças de reencontrá-lo. Claro que ele já fazia parte da minha vida, mesmo que não fisicamente. Porque todos os dias quando acordava, antes até mesmo de abrir meus olhos, um primeiro pensamento me rebatia. Era ele que vinha na minha mente. Eu então abria um sorriso e arregalava os olhos. Meu dia com certeza seria ótimo porque ele estava comigo. Sim ele estava. Aqui. Bem aqui. Ele não podia ir muito longe, meu coração já era dele. Em qualquer lugar, não importava onde.

É, realmente o amor é uma droga e eu estou viciada!

sábado, 14 de maio de 2011

Um sentimento fraterno e doce...

O que eu quero na verdade não posso falar. É um guardado que revelar seria o mesmo que contar um segredo a um desconhecido. Ele não entenderá, porém se viver isso algum dia irá lembrar que contei sobre um sentimento anônimo, um sentimento que não foi revelado, que não pode ser mais falado. Falar de amor é difícil e vivê-lo é muito mais. E compartilhar isso com alguém é um desafio.
O Navegante me passou algo muito além disso. Um sentimento fraterno e doce. Que te envolve, que te desconcentra, que te vicia e que te faz flutuar, há uma dimensão nunca alcançada. Transportada para outro mundo sem nunca ter tirado os pés do chão. Voar já seria comum para mim. Alçar novos vôos agora seria meu segundo passo...


terça-feira, 10 de maio de 2011

Dúvidas, dúvidas... e mais dúvidas. Que ótimo, sejam bem vindas!

Dor na alma até então eu não sabia o que era. Os mortais costumam chamar de saudade. Como eu não sabia mais o que eu era, me limitei a dizer que sentia sua falta. Eu não podia jamais revelar totalmente os meus sentimentos, toda mulher sabe que quando isso acontece é sinal de que o jogo vai inverter e vai pender pro lado errado, o meu no caso.
Hoje em especial, eu sonhei com o Navegante. Talvez porque sentia sua falta, ou porque nunca mais ele tinha feito parte dos meus sonhos.Quer dizer, nunca mais eu sonhara com ele todos os dias. Dessa vez foi estranho. Ele parecia está tão perto, porém, havia outra pessoa ao seu lado. Eu não consegui identificar. Mas deu pra perceber que era uma desconhecida. Ela o tratava tão bem, com tanta intimidade, eles riam e se abraçavam. Por um momento pensei que fosse real e acordei meio chateada. Das tantas vezes que sonhara com seu lindo rosto e suas feições que eram tão marcantes, eu sempre estava ao seu lado. Eu que devia está naquele sonho com ele. Fiquei desnorteada. Será aquele um sinal? Era a distância que fazia eu não está naquele sonho? Seria porquê ele não me amara mais? Dúvidas, dúvidas... e mais dúvidas. Que ótimo, sejam bem vindas!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Antes que eu diga NÃO, cale minha boca."

Apesar de saber que ele me atraia eu sentia vontade de me esconder.  Porque pra mim ele era alguém em quem depositaria todas as minhas inseguranças, os meus medos, tudo o que sentia.
Seria tudo dele, só dele. Eu também seria toda dele e de corpo inteiro.
Preferi, assim mesmo, me afastar. Para pôr minha cabeça em ordem, desorganizar minhas confusões, ou pelo menos tentar arrumar essa bagunça que se tornara minha vida depois da vinda do Navegante.
Nunca algo tão arrebatador teria tomado conta de mim. Nunca alguém tão assustador teria cruzado minha vida. Nunca um anjo tinha estado tão perto de mim. Nunca alguém tão especial teria revirado meu coração de ponta a cabeça...

"Antes que eu diga NÃO, cale minha boca." Esse foi o meu pedido antes que aquela noite virasse dia..







quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tarde de lembranças.

Era pra ser uma tarde como qualquer outra, pelo menos eu achava. Peguei minha bolsa e tive a ideia de "espairecer". Fui à praia, lugar onde sempre me revela pensamentos e bons sentimentos. Era o meu refúgio, minha morada e porque não dizer um pedaço de liberdade.
No caminho várias coisas vinham em minha mente, mas todas remetiam ao Navegante. Como pode alguém tão tapidamente tomar seu coração mesmo sem ter tido nenhum tipo de contato, ainda? Eu não sei a resposta, mas com certeza não sou a mesma depois da passagem do Navegante. Sua presença para mim é confortadora, cotidiana, trivial. Passar um dia sem ver o seu rosto, para mim, aquele dia não é tão colorido assim...
 

sábado, 23 de abril de 2011

Eu procurava um tesouro.

Eu procurava um tesouro. Na verdade algo escondido, que só eu pudesse achar.
Talvez algo valioso. Não, não. Algo que me completasse.Algo que realmente fosse importante para mim. Vaguei sob minha doce ilusão, mas sem expectativas. Iludida esperança. Comecei a chamar assim minha vida durante algum tempo. As coisas se tornam mais difíceis quando nós botamos empecilhos. Eu vivo “obstaculando’ minha vida e depois eu mesma tenho que consertar tudo.
O destino sempre nos guarda um valioso dia, uma valiosa hora. Um só segundo que não pode ser desperdiçado.Naquele dia nada seria tão valioso e importante para mim do que o amor. Já se tornaria fato o meu desastre sentimental até a chegada daquele que eu o citarei como Navegante....

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Meu contado

Página 39:

Nunca havia ficado tão ansiosa a sua espera. Ele veio devagar, de um lugar onde eu jamais haveria pensado. De um lugar tão inesperado para mim, que talvez sua presença no primeiro momento não surtisse nenhuma reação da minha parte. Por que alguém de tão longe teria vindo cá só para me encontrar? (eu idiotamente pensei). Ele não era exatamente como imaginei, aliás não tinha nada a ver com o “idealizado” da minha imaginação.
Ele me olhava fixamente eu podia sentir-lo só através da minha pele, eu não olharia porque minha falta de coragem não permitiria que retribuísse aquele olhar. Era tão profundo, tão intenso, tão repentino, tão ameaçador, que me fez fechar os olhos,respirar fundo e ao encontro daquele olhar.


Bem, esse é só o começo da história....