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domingo, 24 de julho de 2011

Meu coração ainda não estava preparado para sensação tão repentina e maravilhosa.

Então como prometido a mim. Fui à busca de algo. O algo em que minha sina tende a procurar. Mas como previsto, foi em vão. O que buscava não vem com descrição e nem com aviso.Vem como quem não quer nada, devagar, bem lento. O encontro entre nós é igual, sem mais, nem menos. Procurei incessantemente, entre vários que estavam em minha volta. Meus olhos insistiam por encontrar alguém. Mas quem?  Alguns me olhavam, mas nenhum olhar me fascinava. Olhares perdidos, sem sentimentos, iguais aos olhares em que via quando curtia minhas noitadas. Nenhum em especial. E seguiu assim pela tarde inteira. Caminhar pela praia foi bom para refletir, e ter a certeza que minhas escolhas estão indo pelo caminho certo. Desapego. Isso. Agora podia sentir um pedaço de liberdade. Estava conseguindo desprender-me de meus próprios sentimentos. Já com o sol se pondo, tive a sensação de fracasso, por não ter conseguido o que queria nessa tarde em que sai a procura de alguém. Deparei-me no fim da caminhada, pés ainda sujos de areia, com um desconhecido. Nunca tinha o visto antes. Ele parecia diferente. Sim ele tinha um olhar penetrante, fixo e olhava bem dentro dos meus olhos. Senti medo, parecia que lia meus pensamentos. Nossa, balancei por um segundo, sai do chão e flutuei. Não havia sentido tal sensação á algum tempo. O Navegante havia me deixado marcas, que não seria fácil apagar. Meu coração ainda não estava preparado para sensação tão repentina e maravilhosa. Até aquele exato momento. 

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