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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

...carta de despedida...


Juro que tentei de todas as formas disfarçar. Fingir que nunca senti nada. Que você nunca significou nada pra mim. Juro que tentei, juro. Mas há coisas em nossas vidas que tomam caminhos diferentes. Podem ser circunstâncias, a distância, a falta de coragem, medos.  Pensei que depois disso, tudo ia ser esclarecido, que sua presença me faria constatar que não havia mais nada, nenhum resquicio de sentimento, nenhuma lembrança, nenhuma vontade de querer te ver de novo. Mas aí me vem um turbilhão de pensamentos. Então me vejo frente a frente a um espelho. Lá estou eu, olhando pra mim mesma, tentando descobrir o que realmente eu quero que permaneça em minha vida, o que eu não tenho coragem de tirar e do que eu deveria me afastar. Não existem explicações ou definições. Somente a incerteza de sempre. No que nunca foi posto um ponto final, continuam as reticências. Como da primeira vez, sem um adeus definitivo ou um nunca mais. E mais uma vez não tive coragem de dizer tudo que guardei durante todo esse tempo, tudo que um dia pensei em dizer,  aquilo que eu gostaria que soubesse. Ainda está tudo aqui no meu peito, explodindo dentro de mim. Não sei se teremos uma 3ª chance, nem sei se existe uma contagem exata de encontros, mas o que eu deveria ter lhe dito, é que não sabe da minha parte da história. Não conhece a fundo meus sentimentos e não sabe do que eu seria capaz de fazer para lhe ter ao meu lado. Confesso que meu silêncio pode ter sido um dos motivos que fizeram você tomar sua decisão e seguir sem mim, mas não me culpo por me calar. Eu esperava uma atitude direfente, de alguém que imaginava ser diferente dentre todos que já fizeram parte da minha vida. Antes de ir embora você precisa saber que te amei, sendo você real ou uma fantasia, meu sentimento foi muito verdadeiro e tenho meu coração como testemunha. Talvez não lhe escreva nenhuma carta de despedida, mas saiba que houve alguém especial em sua vida, que por muito tempo imaginou um encontro diferente, que idealizou sonhos, que pensou em ter você ao seu lado pra sempre, um alguém que te amou verdadeiramente. Fiz uma escolha de não tê-lo mais na minha vida e agora então caiu a ficha que talvez não ter me interessado por mais alguém fosse por ter esperança de ainda tê-lo um dia. É como assistir um filme, se pular um capítulo ou se basear somente pela sinopse, você nunca saberá o o verdadeiro final. Destinos são assim mesmo, se laçam e entrelaçam, dão nós e se desfazem. Tudo o que acontece em nossas vidas tem um significado, mas do seu realmente eu ainda estou sem saber... Vida que segue!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

É em um dia como esses que...




E há dias (como esse) que paro para pensar um pouco na vida. Tentar entender sobre como nossos destinos vão se desenhando. De como os caminhos de cruzam e descruzam. De quando nasce um sentimento ou quando ele acaba. E principalmente como existem pessoas que nos marcam para sempre. Alguns nos preenchendo até a tampa,  já outros nos deixando um infinito vazio. Tentar entender como as coisas acontecem e desacontecem, com toda a sua rapidez e vagarosidade. E por fim entender como somos idiotas a ponto de pensarmos saber responder a algum desses questionamentos. É em um dia como esse que lembranças vem em minha mente sem que eu mesma faça qualquer esforço. Elas vem chegando e embaralhando tudo aquilo que eu cheguei dizer já estar resolvido. É em um dia como esse que me pego pensando besteira, relembrando passado, inventando futuros e me esquecendo um pouco do presente. Nesse momento uma sensação de arrependimento se aproxima, senta ao meu lado e tenta esclarecer uma parte das minhas indagações.  A nossa vida nada mais é que o resultado do que fazemos no momento chamado agora. Então tudo aquilo que eu demorei ou não quis aproveitar hoje vai se distanciando cada vez mais. E se distanciando. E se distanciando. Mas não me culpo pelos arrependimentos, pois arco com todas as consequências ( e isso não é grande coisa), porém sou do tipo que acredita que as coisas podem e vão dar certo. E se por um desconhecido motivo, alguém ou algo tenha ido embora, certamente há uma razão para não fazer parte da sua história e não pertencer mais a sua vida