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domingo, 25 de setembro de 2011

Nós não vivemos, nós amamos!





Enquanto eu dava voltas e mais voltas dentro de mim, não encontrara nada. Porque temer pelo desconhecido? Porque não dar uma chance ao mistério? Porque não me entregar ao que tanto atenta? Parece tarefa fácil ter que voltar ao começo outra vez, mas o que faz de mim ser amada é o prazer de saber que o tenho ainda. Perder ou ganhar faz parte do que chamamos vida. Mas eu prefiro consagrar o mais sublime fato viver, em amar. Nós não vivemos, nós amamos! Pergunte alguém que não ama se ele vive? Pergunte aos que amam se conseguem viver sem amor? Eu já tenho a resposta e você também. Claro que existem os amores não correspondidos, os amores platônicos, os amores perdidos, os amores esquecidos, mas amores são sempre amores, independente da estação. Posso dizer que ele pertence a mim no doce outono, no calor verão, no frio inverno e na bela primavera. Eu estou sempre amando e isso me faz ser feliz. Isso faz com que o amor do outro chegue até mim. É único e intenso. Esse é meu modo de viver. É como dar boas vindas ao sol quando amanhece e ter que despedir-me quando ele se põe. É a ansiosa espera de vê-lo novamente, sabendo que não demorará muito. Basta fechar os olhos e quando abrir: “Ali está ele, pronto para me fazer feliz mais um dia.” Minha tarefa é somente fazer o que manda meu coração. Se vou ganhar ou perder... sinceramente? Não é minha prioridade...

domingo, 18 de setembro de 2011

"...mas amor só o coração é quem escolhe..."


Hoje foi o nosso terceiro encontro. Não foi nada demais. Tudo o que aconteceu eu já sabia. Fui totalmente fria. Mas aconteceu naturalmente. Só o Navegante estava em meus pensamentos, no meu coração. O “interessante-encontro” percebeu minha distância embora estivesse a um palmo de seu rosto. Não fui uma companhia agradável, eu admito. Mas não consigo fingir sentimento nem palavras. Por isso preferi ser franca, mas sem ser dura demais. Pra minha surpresa ele agiu normal. Entendeu minha decisão embora tenha deixado transparecer um ar de decepção. Não foi fácil deixar ir uma pessoa tão maravilhosa como ele, mas o verdadeiro amor só o coração é quem escolhe. Nós temos a função de acatar a decisão. Escolhas são inevitáveis mas ter certeza de que estamos certos é quase impossível. Desperdir-me dele não foi tarefa fácil, mas sei que vai ser ainda pior enfrentar meu indeciso amor ao lado do Navegante. Talvez não esteja pronta mas só vou saber tentando...

domingo, 11 de setembro de 2011

Mas eu sei que ainda não acabou...

O nosso segundo encontro foi ótimo. Não há duvidas. Sua companhia foi agradável, me fez sentir diferente novamente. Ele não é igual aos outros e isso é o que me fascina. Mas não quero o magoar, penso que não vou conseguir superar suas expectativas. Não estou preparada para algo mais sério, nem ao menos entregar meu coração. O meu “interessante-encontro” é muito especial, e o machucar vai ser a última coisa que quero fazer. Não posso negar a vontade de não ser ele naquele momento. Minha vontade ali seria que fosse outra presença, outro beijo, um outro toque, outro cheiro. Há coisas que marcam demais nossas vidas, pessoas que são inesquecíveis. E ainda há aquelas pessoas que nos tomam, que nos envolvem, que nos enchem de tal forma que não há lugar pra mais ninguém. Existe um alguém que já me possui há algum tempo. Só uma pessoa que me faz sentir o que realmente sou, alguém que já pertenço em corpo, alma, mente e coração. Alguém que não está comigo agora. Agora. Mas alguém com quem gostaria de estar nesse momento. Um único alguém que me convence de que o amor realmente existe, mesmo sabendo que não seja fácil amar. Todas as histórias de amor são diferentes. E acredito que minha história não é igual a de mais ninguém. Prefiro que seja única, prefiro que seja duradoura, prefiro que seja intensa, prefiro que seja com o Navegante. Ninguém nunca me disse que seria impossível. Ninguém nunca me disse que seria para sempre. Mas eu sei que ainda não acabou...

domingo, 4 de setembro de 2011

“Um gostoso som do mar e uma brisa refrescante...”





“Um gostoso som do mar e uma brisa refrescante...” É assim que descrevo o meu encontro. No começo foi tão estranho. Senti-me desconfortável com sua presença. Não pensei que seria tão difícil estar ao lado de outra pessoa que não fosse o Navegante. Saímos e conversamos sobre um monte de coisas. Embora o assunto tenha descambado para os amores anteriores o meu “encontrado” me fez sentir leve e me tirou grandes gargalhadas. Senti-me outra nessa tarde, por algumas horas não lembrei do Navegante. Mesmo com sua ausência se fazendo presente constante em minha vida, senti-o agora ainda mais longe. Mais longe que quilômetros, horas. Senti realmente que estou sendo forte. Estou finalmente podendo falar seu nome e lembrá-lo sem dores ou ressentimento. Nunca tinha visto um pôr-do-sol tão iluminado. Acho que estou descobrindo coisas maravilhosas, dentre elas o sabor de cada momento. Sempre há em nossas vidas um instante em que descobrimos que o comum não mais nos atrai. Descobrimos nas coisas mais simples da vida, momentos mágicos. Aqueles que parecem insignificantes, mas que se transformam em momentos especiais. Hoje eu vivi algo diferente. Talvez não esteja totalmente pronta para um recomeço, já que não vivi em ponto final. Mesmo assim vou dar-me uma oportunidade. Que seja ele agora o meu refúgio. Que seja ele o meu ponto e vírgula....