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domingo, 14 de abril de 2013

Digo que não amo e aí meu coração pedi para eu não mentir...



Quem diz que nunca perdoaria uma traição, eu desafio a dizer que nunca o fez, que nunca passou por isso. Traição há vários "significados". Eu poderia dizer que trair é a pior coisa do mundo. Por outro lado eu poderia dizer que trair é a prova necessária para se descobrir se realmente há um sentimento verdadeiro, porque o perdão não é dado a um simples"gostar". Somente o amor perdoa. Eu nunca direi que não trai ou que não fui traída. Existe o livre arbítrio que nos expõe a traição. Eu tenho o péssimo costume de trair a mim mesma, digo que não quero quando é a melhor coisa que gostaria ter. Digo que não volto quando a minha vontade é correr e dar um abraço. Digo que amo quando só tenho uma atração forte... Digo que não amo e aí meu coração pedi para eu não mentir. E etc, etc, etc...Hoje sinto que amadureci da forma mais complicada, porque senti na pele a difícil missão de perdoar a mim mesma. Chega um momento na vida em que você tem que escolher entre virar a página ou fechar o livro. Desculpe, mas acho que errei ao escrever  a linha anterior, não consigo nem dobrar a página (enfim!). Quando olho para trás e vejo o que escolhi para ir seguindo, lembro que me trai novamente. Se falássemos tudo ás claras, a vida seria bem mais simples. Sem joguinhos, sem entrelinhas, sem meias verdades. E agora o sentimento não existe mais. Isso eu posso garantir. Mas não saio de onde parei. Finquei meus pés e não dou nenhum passo a não ser o de renunciar uma e mais outra vez. E enquanto o tempo vai passando, eu espero aqui, de onde parei e estou até agora. Só observando o que eu achava ser a saída, indo embora como em vezes outras. Mas eu não o culpo. Não, eu até o entendo. Minhas brechas são pequenas demais. Vou tentar ser mais clara das próximas vezes. Você está tão perto e se faz tão distante! Não prometo muito ainda, mas queria que tivesse um pouquinho de paciência e não fosse embora ainda tão cedo...