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domingo, 27 de novembro de 2011

E se ela achar que eu mereça, estarei aqui, observando, atenta, imune. Sim eu estarei...

Será que você lembra? Lembra da hora em que teve de escolher entre o seguro e o inesperado? Será que você lembra das noites que dormiu pensando em alguém e acordou com o mesmo pensamento? Será que você lembra de tudo o que disse para uma pessoa e se conseguiu cumprir parte do que foi dito? Será que você lembra da voz de alguém quando disse “Alô” e a sensação foi uma das mais maravilhosa que teve? Será que você lembra de quando viu pela primeira vez a pessoa que hoje ainda ocupa um lugar no seu coração? Será que ainda lembra das noites de conversa fora e das risadas por alguma besteira? Será que ainda lembra do seu rosto, do seu modo de falar? Será que ainda lembra o quanto essa pessoa é especial? Será que ainda lembra que essa pessoa também tem sentimentos e por mais que tente decifrar vai ser em vão? Será que você sabe que na vida se não tomarmos uma atitude, alguém pode tomar pela gente? Será que você sente o que essa pessoa sente agora? Ou acha que os sentimentos não mudam? Será que realmente conhece o amor? Ou acha que ainda não apareceu? E se não apareceu, como sabe? E se já passou, o que fez pra não deixá-lo ir? Eu também não sei todas as respostas. Aliás, se soubesse teria resolvido uma parte da minha vida que não consigo defini-la. Mas pensando em tudo o que vivi, e ainda vivo, tenho autonomia para falar e até um pouco de vergonha. Passaram várias pessoas, vários sentimentos diferentes, marcantes, especiais. Embora não tenha vivido todos eu sei que não depende só de mim. E que a vida reserva pra todos algo muito especial. E se ela achar que eu mereça, estarei aqui, observando, atenta, imune. Sim eu vou estar. Só não darei certeza de que vou viver novamente o que já passou...

domingo, 20 de novembro de 2011

E essa escolha eu não sei se é motivo suficiente para assegurar minha espera...

Eu não sei mentir sobre meus sentimentos. Meu objetivo na verdade era de pelo menos não lembrar do que eu sentia. Que ilusão essa minha! Não bastasse fingir pra mim mesma que nada existe, ainda tenho que enganar meu coração. O Navegante tem de mim muitas coisas. Quando eu digo de mim, é porque ele já me teve e tem até hoje. Embora eu não aceite as condições que nossas vidas tenham sido impostas, eu sei que ele me ensinou bastante. Ensinou-me a não acreditar em tudo que dizem. Ensinou-me a só dar um passo se tiver certeza que o pé está seguro. Ensinou-me a não ter só vontades, porque vontade passa, eu tenho que ter atitudes. Ensinou-me também que na vida não há nada que dure pra sempre, mas tem coisas que duram muito pouco. Ensinou-me ainda que a espera faz parte do amor, e quem não espera infelizmente, tem que se contentar com escolhas erradas. Mas de tudo que me ensinaste Navegante teve uma que eu vou levar por toda a vida. Nós sempre temos uma segunda chance, e nunca podemos desperdiçá-la porque a primeira foi experiência, mas a segunda é esperança, e essa você não soube aproveitar. O pior é que esperança eu ainda tenho por isso estou esperando a terceira chance. Mas de todas as coisas que você pôde ter de mim, escolheu ter saudade. E essa escolha eu não sei se é motivo suficiente para assegurar minha espera...

domingo, 13 de novembro de 2011

E conseqüências nem sempre são agradáveis, alias elas vêm como um castigo.




Foi aí que pedi um sinal. Nunca havia pedido algo desse tipo porque sempre achei que eu fosse bem resolvida. Na verdade acho que nunca tinha pedido tal coisa porque sempre recebia uma resposta e talvez essa não fosse a que eu queria ouvir. Já não estou mais conseguindo distinguir coincidência de destino. Pra mim os dois estão com raiva de mim e vivem jogando situações para eu decidir. Confusa, confusa e confusa. O meu desejo seria que soubesse quem realmente faria parte da minha vida e quem não deveria estar nela. Fiquei com tanto medo, que passei o dia inteiro esperando algo. Mas aí o algo não apareceu. Entendi assim o sinal. Talvez nem fosse o que eu deveria saber mas como tenho pressa na resposta preferi acreditar. Talvez tenha sido precipitada, mas eu precisava de uma resposta naquele momento. Fosse ela qualquer resposta. Somos precipitados demais e isso requer conseqüências. E conseqüências nem sempre são agradáveis, alias elas vêm como um castigo. É o mesmo que dizer: Bem que eu avisei! Mas aí já é tarde. Hoje fiz as pazes com meus sentimentos, nós estávamos meio sem nos falar. O melhor de tudo é que não entramos em consenso algum. Então fica assim, como está. Mas por favor da próxima vez tenta ser mais objetivo, porque decifrar o outro eu não tô conseguindo mais !

domingo, 6 de novembro de 2011

E depois é quase um já era.

Todos nós compartilhamos várias coisas todos os dias. E isso parte de nossas escolhas. Só compartilhamos aquilo que nos interessa, que nos faz bem. As decisões que tomamos em nossa vida são difíceis as vezes, mas alguém já disse que era fácil? Não adianta fingir que nada aconteceu. Que foi um engano. Toda ação tem sua conseqüência e nós temos que arcar com isso. E nós temos, de verdade que arcar com nossas escolhas.  Tudo em nossa vida depende da forma pelo qual olhamos os acontecimentos. Os momentos, as pessoas, os sentimentos. Eu decidi olhar dentro de mim. Revi meus valores, minhas prioridades, meus conceitos... Eu tive que primeiro olhar pra dentro de mim, entender o que se passa, revirar tudo ao avesso, para só assim começar a olhar pro outro. Perdemos muito tempo esperando que o destino dê uma forcinha para que não precisemos fazer grande esforço ou tomar grandes decisões...Pra compartilhar algo com o outro depende muito mais de um sinal do ‘destino”. Porque as vezes entendemos errado e só vemos isso muito depois. E depois é quase um já era. O que quero dizer é que meu olhar hoje já não é o mesmo. Muita coisa mudou e o que eu aprendi foi que nossas escolhas não são fáceis realmente, mas o que as deixa menos difícil é o modo como escolhemos encará-las. A franqueza, a limpidez, que realmente faz a diferença quando decidimos dar um passo de não só olhar com os nossos próprios olhos, e passar a enxergar a vida também com o olhar do outro.Eu admiro quem compartilha esse tipo de olhar.Quem não tem medo de encarar o destino, que não espera sinais..É isso que chamamos de compartilhar, olhar a si primeiro e compartilhar junto o olhar do outro...