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domingo, 26 de junho de 2011

Talvez um dia possamos ter um início e assim colocarmos reticências.

Apesar de sempre querer virar essa página da minha vida (a parte em que o Navegante apareceu), é uma tentativa em vão.
Mesmo com a ausência, ele permanecia em mim. Ali, presente, futuro e pra sempre passado. Não adianta querer arrancar alguém do coração quando a situação é mal resolvida. Isso acontece quando as coisas não têm um ponto final. Quando se inicia do nada e do nada acaba. Eu não sei de verdade se “acabou”, porque só acabamos algo que tenha se iniciado. E pra mim o início sempre foi uma incógnita.  O que podemos chamar de início? Algo que tenha um pedido formal ou que tenha a frase: “Nesse dia começamos”?
Então, não. Não teve início. Talvez tenha tido uma iniciativa mal colocada ou equivocada. Mas, e fim? Fim também não teve. Pelo menos de minha parte. Então vou ficar aqui mesmo, onde eu sempre estive, onde ele me encontrou. Talvez um dia  possamos ter um início e assim colocarmos reticências.
   
  

domingo, 19 de junho de 2011

...saber quem realmente é importante na minha vida, quem foi, e quem vai passar a não significar mais nada pra mim.

Pra mim chega. Já deu. Eu não tinha forças pra lutar mais por esse amor e nem pra acabar com ele. Um beco sem saída. Eu não tinha alternativa a não ser tomar satisfações. Mas do que adiantaria? É bem melhor tentar esquecer, do que continuar sofrendo.
Eu queria poder dizer a verdade a ele ou ao menos dizer o que sinto, porque nesse mundo não teria outra pessoa mais medrosa do que eu. Era tão evidente que até em um olhar eu já demontraria. Um simples olhar, um simples telefonema ou uma simples mensagem. Simples. Simples pra quem? Pra você talvez, porque pra mim seria a forma mais simples de me entregar. Quase um suicídio sentimental. Tudo bem, já sei, sem exageros. Eu vou tentar da próxima vez. Na verdade o que eu preciso agora é tomar decisões, saber quem realmente é importante na minha vida, quem foi, e quem vai passar a não significar mais nada para mim. Se fosse fácil, assim como escrever, os meus problemas não existiriam ou já estariam todos resolvidos!


domingo, 12 de junho de 2011

Desejo não concedido! Quem disse que o amor obedece desejos?

O dia já começou me intimando. A noite chegou e...Que noite linda! E essa lua? Ela quer me dizer algo.
A lua cheia me convida para um longo beijo. Lua convidativa e eu longe de você. Isso não é mais novidade.
Parece música repetida não estar ao seu lado, mas nesses dias em minha vida só toca uma melodia. Difícil descrever a letra ou cifra-lá. Só quem pode cantar tal melodia sou eu. Mas hoje eu não quero nostalgia nem depressão. Eu queria esquecer ou tirar o Navegante da minha mente, do meu coração, da minha vida.
Desejo não concedido! Quem disse que o amor obedece desejos? Quem disse que eu quero isso de verdade? Se eu o visse agora, se pudesse dizer algo a ele, se pudesse tocá-lo eu diria:
"Se a vida acabasse nesse momento só há uma pessoa com quem eu queria estar para sempre: VOCÊ"



domingo, 5 de junho de 2011

Acho que ele e eu seríamos um do outro sim, mas, não agora.

Ele aparecia do nada e do nada ele desaparecia. Era comum vê-lo um dia e só retornar a vê-lo dias depois. Acho que esse era um mistério que eu ainda teria que decifrar. Porém vendo ele pouquíssimas vezes estava cada vez mais difícil desvendar esse mistério. O meu navegante não seria do mar e nem da terra. Ele pairava sobre minha mente mesmo existindo em carne. Não era imaginação nem uma visagem, mas ele seria quase inalcançável, alguém que chegava bem perto e escondia-se. Eu poderia tê-lo comigo nesse momento. Seria o meu maior desejo agora. Mas eu não podia. Ou podia e não queria? Ou queria e hesitava? Acho que o símbolo do amor poderia ser um ponto de interrogação e não um coração. São tantas dúvidas, inseguranças, medos... Eu queria tê-lo comigo. Sim eu quero muito. Mas há coisas que só entendemos lá na frente. Há coisas que podem esperar mais algum tempo. Acho que ele e eu seríamos um do outro sim, mas, não agora.