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segunda-feira, 1 de julho de 2013

"...E que o se foi não é para voltar... "

E ai meu coração parece explodir. Parece saltar do peito. Um triste desejo de posse e de abdicação. O que um dia pareceu sempre, por instantes se fez nada e hoje não sei se posso continuar. Uma notícia inesperada. Ou talvez esperada por muito tempo. Tempo esse que já se foi. Mas isso me balançou e ainda balança. Muito. Vivo nessa inquietude de não saber em que parte terminou nem muito menos de onde começou. Silêncio. Vontade. Desejo. Saudade. Será que tudo vai voltar como era antes? Talvez seja apenas um relance qualquer? Ou um resquício de que possa acender a chama de um sentimento bom e que está guardado? Sentimento que hoje só vive apenas de lembranças. E nada mais. Ou assim eu acredite. Não há nada de "novo". Tudo parece estar onde parou. Como da última conversa. Como o último abraço. Como o último olhar. É como um sonho bom, que a gente não quer acordar nem abrir os olhos. Queria você agora. Queria te ver. Queria te sentir de novo. Mas como todo sonho a gente acorda. Abre os olhos. E só passa a acreditar se realmente valer a pena. E a gente lembra que já não dói mais. Mas dá saudade. E pelo acaso você se faz mais longe. Mesmo com as portas abertas há um longo caminho a percorrer. Eu estou de pés descalços sem forças para uma nova caminhada. E então alguém aparece, me carrega pelos braços na direção contrária a você. E eu te vejo mais e mais distante. E ai a gente lembra que é pra frente que se anda. Que o passado é motivo de experiência e não de esperança. E o que se foi não é para voltar...